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Sobre a cena extra de Natal
e a mentira sobre não ter um preferido
Bruna Andrade
November 08, 2023
A mãe que diz que não tem um filho preferido está mentindo.
E está tudo bem. Ela não é obrigada a te contar, acredite: dói mais nela do que em você.
Mas aqui eu posso contar sobre meus preferidos sem magoar meus personagens fictícios.
Enquanto eu escrevo, normalmente tenho algumas cenas específicas em mente e acredito que elas sejam às que mais me dedico. Ou seja, se tornam minhas preferidas (isso não quer dizer que estejam bem-escritas nem que marcou o leitor na mesma medida em que se instalou na minha cabeça).
Então eu resolvi abrir um pouco sobre alguns aspectos preferidos de cada um dos meus contos de Natal (algum outro dia eu falo de “Psiu!”). Não vou dar spoiler exatamente, se você ainda não leu, mas talvez instigue a sua curiosidade — também não são histórias mirabolantes para serem estragadas assim. 😌
“Então É Natale”: 🍾
Minha parte preferida é brincar com a nacionalidade dos personagens. Tem um monte de easter eggs que, quem me conhece, vai reconhecer. Minha avó faz aniversário no Natal, então várias características e tradições ficaram espalhadas na história. Ela sempre sonhou em conhecer a Itália e eu quis que ela reagisse exatamente como reagiu: apontando pra algum trecho com menção à nacionalidade de Cat e falando “olha!!”.
“Com Açúcar em Cima”: 🧁
Eu amo uma boa história com confeiteiros, padeiros e afins. Amo ainda mais quando o cara se apaixona primeiro, corre atrás com corações nos olhos. Se ele tiver características como um ursão então, fico vendida fácil! Esse acho que é dos contos mais açucarados e o menos lido/procurado — a verdade é que o povo gosta do poder e do caos. Friends to lovers não é para todos.
“Notas de Natal”: 🎼
É, não tem como fingir que esse não é meu conto favorito. É meu superprotegido, o que vou acolher embaixo da asa com personagens que ainda aparecem pra dar um alô na minha cabeça. Não é à toa que é o mais longo, mais avaliado e sobre o qual recebo mais mensagens. Siiiiimmm, teremos cena extra. Spoiler: vai ser anos à frente, com Emma adolescente, descobrindo seus próprios conflitos. Já me pediram livro dela, mas sosseguem.
“Jingle Bell Hóquei”: 🏒
Esse foi um desafio. Escrever um enemies to lovers foi divertido, mas existe uma linha tênue entre se bicar e se ofender (em uma comédia romântica não é tão fácil achar o equilíbrio). Os diálogos fluíram bem na hora de escrever, foi divertidíssimo e, com a loirinha colocando esporte no mapa, Ellie e Robert têm bombado!
Gostaria muitíssimo que os contos fossem narrados. Meu sonho de princesa é produzir audiolivro da mesma forma como faço com dublagem — desde a análise do conteúdo, ao direcionamento do estúdio, a escolha de vozes adequada, acompanhamento e alinhamento de padrões. Ui! Eu amo!
Falando em audiolivro! 🎧️
Tenho muita sorte por conhecer artistas de voz talentosíssimos e vou ter a oportunidade de trazer uma entrevista com a Lella Ganimi para vocês em uma próxima newsletter. Para isso, convido vocês a enviarem as suas próprias perguntas!
Escrevam para: [email protected] ou me mandem por DM no Instagram!
Recomendações da vez:
Pra quem estiver na vibe ainda de Halloween/True Crime, li há algumas semanas “Bright Young Women”, da Jessica Knoll. É com base nos casos de Ted Bundy, mas alerto que é pesado e tem bastante gatilho.
Aleatório: faltam 10 dias pro show da loirinha e meu figurino já está completo!!!!! Estou animadíssima, pronta para estragar minhas cordas vocais e dormir dois dias seguidos após o show.
Ano que vem tem Bienal em São Paulo e as datas estão misturadas com as datas do Rock in Rio — aqui vai uma oraçãozinha para nenhuma banda que eu goste muito venha. E uma segunda para que eu encontre uma casinha para a publicação do meu próximo romance.
Se ainda não leu minhas histórias, elas estão disponíveis no Kindle Unlimited ou pela Amazon — não precisa ter Kindle, é só baixar o aplicativo no celular e criar uma conta na Amazon.
