Minha primeira newsletter

e o nervoso de começar algo novo

Fundo azul e bordas roxas. Uma ilustração linda feita pela Kah Design baseada em uma foto pessoal. Rosto de pele clara, cabelos castanhos avermelhados, um lápis na mão e um casaco branco com a logo da série Friends na frente. Ao lado, um título escrito Newsletter.
Se você não sabe o que está fazendo aqui, não se preocupa, nem eu.
Acho que primeiro eu preciso começar contando um pouquinho do motivo que me levou a criar o Instagram @ba.livros e como eu vim parar aqui.
Desde que terminei a faculdade, tive dificuldade de voltar a ler como antes. Pegava um livro ou outro e, muitas vezes, sequer terminava. Isso me deixava triste, porque leitura sempre foi uma fonte de contentamento para mim.
Corta pro caos que foi a pandemia e a minha tentativa de fazer duzentas coisas diferentes e ao mesmo tempo (um dia conto mais sobre os cursos que fiz e os que quase fiz).
Dentre muitas buscas, encontrei os podcasts. Primeiro eu tive dificuldade de encontrar um que conseguisse ouvir por tempo suficiente e não achar que tem mais pessoas na minha cabeça do que o normal (quando tem mais de duas pessoas, tenho a sensação de uma superlotação de vozes).
Primeiro, me apaixonei por alguns podcasts sobre mitologia de todos os tipos - grega, romana, árabe etc. Elas são todas de um canal chamado Parcast. São mitos dramatizados e incríveis! Além deles, ainda tem um só de contos de fada. Exemplo: eles contam “Cinderela” com base em como a história era passada no oriente médio. É incrível!
Em seguida e que me mantém viciada até hoje, foi o famoso Não Inviabilize (Deia Freitas te amo) e todos os quadros com histórias maravilhosas.
Naturalmente, acabei caindo em audiobooks e foi, pra mim, um divisor de águas. Ainda leio e-books e livros físicos, mas minha atenção não me permite avançar como consigo fazer com audiobooks enquanto cozinho, limpo a casa, faço exercício ou dirijo pro trabalho. Tenho uma necessidade horrenda de estar fazendo alguma coisa com as mãos enquanto assisto/ouço alguma coisa — possivelmente porque trabalho com tradução audiovisual, fazendo sempre mais de uma tarefa ao mesmo tempo (um dia também conto mais sobre isso).
Consumindo audiobook feito uma louca, também segui recomendando livros demais pra pessoas demais. Até resolver fazer um instagram SÓ DISSO! Mas confesso que o empenho pra manter o perfil ativo me drena rápido. Até por precisar conciliar o trabalho oficial e os freelas de revisão e tradução.
Muito que bem! Ler/ouvir me despertou um desejo adormecido de escrever e desengavetar ideias. Tive receio, claro, mas resolvi que faria mesmo assim no início de outubro de 2022. Pra “destravar”, pensei: e se eu escrevesse alguns contos de Natal de forma totalmente descompromissada, tal qual escrevia umas fanfics cheias de bobajadas lá nos meus quinze anos?
Bem, cá estamos. Quatro contos e um romance depois, quero ter um contato mais próximo com quem me lê, voltar a recomendar alguns livros ou séries, trazer umas curiosidades.
Prometo que nem todas serão tão longas quanto essa!!!!! Mas precisava me explicar, acho.
Recomendações da vez:
Começando outubro e com uma vontade terrível de escrever histórias de mistério/thriller/halloween (não vou) (não dessa vez pelo menos) (preciso de um intervalo, galera!!
Embarquei em um suspense maravilhoso que me deixou horas olhando pro teto — nem tantas horas, graças a uns amigos que me chamaram pra dar uma volta e acabamos saindo da loja com um kit de arco e flecha (mas essa é uma história pra outro dia).

Capa do livro de suspense All Good People Here, de Ashley Flowers. Fundo azul com pôr do sol da metade para baixo. Uma casa de madeira avermelhada à esquerda, uma casa menor adjacente ao lado e a silhueta da traseira de um carro à direita. Em frente, grama na sombra. O título da obra fica sobre a imagem do céu em fonte preta.
A história é de uma mulher que vai morar com o tio na cidade em que ela cresceu. Lá, vinte e cinco anos antes, uma menina foi assassinada. Agora que ela está voltando, um novo caso muito parecido surge. Ela, como jornalista, não consegue deixar de ir atrás da história.
No Brasil, o livro ficou com o título: “Todas as Pessoas Boas Daqui”. Eu ouvi pela minha assinatura no Scribd (oi, scribd, vamos fazer amizade?)
Se eu falar mais do que isso, vou dar spoiler. Comecei num dia e terminei no outro. Terrível. Amei demais. Essa vai ser a minha recomendação da semana. E, como essa primeira newsletter ficou imensa, vou encerrar por aqui, mas vou fazer o possível pra trazer mais curiosidades aleatórias da próxima!!
Curiosidades da revisão:
Por mais que esteja em contato com textos, legendas e dublagem o dia todo, sempre procuro a palavra mais simples no dicionário por pura insegurança. A palavra de hoje foi a conjugação de “bambear”. Bambea ou bambeia? Bem, é bambeia, como estrear e estreia. 🤡 
Se ainda não leu minhas histórias, elas estão disponíveis no Kindle Unlimited ou pela Amazon — não precisa ter Kindle, é só baixar o aplicativo no celular e criar uma conta na Amazon.